segunda-feira, 13 de junho de 2011

Juventude Digital. Com

Com certeza essa turminha pouco ouviu falar de: queimada, barra- bandeira, cabo-de-guerra, bola de gude, esconde-esconde, boca-de-forno, Tá pronto seu Lobo?, Academia ou amarelinha, rica e pobre, esconde a peia, adedonha ou stop, quebra-panela, o coelho sai, sobra um, concentração.
                    Nascidos em BERÇO DIGITAL” eles estão acostumados ao mundo WWW (World Wide Web), um planeta online e Conectado.  A conectividade assumiu lugar no cotidiano das gerações Y e Z tornando a vida real em um filme em câmera lenta aos olhos dos prodígios da internet, que navegam em alta velocidade nos mares das Redes sociais, jogos online, celular, e-mail, MSN, Twitter ETC.. A geração que não precisou aprender a dominar as máquinas, e já nasceu com TV LCD, LED e 3D, computador, tabelt e smatphone.
Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal.  Para completar o Sr. Anderson Sant’Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral diz que, “Tudo é possível para esses jovens”, Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990.
Neste cenário a gestão da carreira das gerações Y e Z trafegam em Gigabytes, e a suas imagens nas organizações ainda é uma incógnita, bem como, vale ressaltar que as empresas se mobilizam para Atrair, Desenvolver e Reter esses Talentos, em suas equipes. Tornando a área de Recursos Humanos um núcleo estratégico nas Organizações, evoluindo o modelo de gestão da Conexão Discada para a Gestão de Talentos na era da Banda Larga.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A FOFOCA no Ambiente de Trabalho

A fofoca é uma das principais causa de estress no local de trabalho.
As intrigas geradas no ambiente de trabalho quase em sua totalidade iniciaram em uma pequena fofoca. É comum ouvir a seguinte frase, “Vou te contar, mas não tenho nada com isso”;  “ eu vou te falar  porque confio em você” etc.. Fala a verdade! Quem não gosta de uma boa fofoca, principalmente do colega chato de trabalho? O grande problema é que a fofoca gera desconforto, ela cria a desconfiança e começa a permear raízes na empresa e pode se consolidar na construção de um local de trabalho obscuro e desconfortável. O profissional vitima da fofoca muitas vezes é apontado, criticado e/ou abordado para uma possível validação da fofoca.  Neste momento a lei Ação de Reação pode perfeitamente dar forças às intrigas e problemas de uma equipe.
Outro fator contribuinte para este desgaste está presente nas Redes Sociais, que por sua vez possuem papel principal na divulgação das intrigas. As conversas paralelas que antes presente no cafezinho migrou para a WEB 2.0. As empresas e lideranças devem ficar atentas a este novo contexto, bem como, criar políticas para permitir que seus colaboradores utilizem as Redes Sociais de forma Profissional sem causar estress ao ambiente de trabalho.
A pesquisa feita pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e recursos humanos de 10 países revelou que para 60% dos brasileiros consultados a fofoca e os colegas desagradáveis representam a principal razão para o estresse nas corporações do país. Esse fator tem peso ainda maior entre as mulheres, já que esta foi a escolha de 66% delas versus 49% dos homens. “Isso mostra que o bullying pode acontecer dentro do ambiente empresarial”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina.
Portanto antes de Fofocar sobre algum profissional ou empresa, lembre-se:

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Carreiras e Tecnologias

                   Todos os anos milhares de alunos chegam a uma fase “cruel” de suas vidas, optar pelo curso de graduação e suas profissões. O mais comum é observar que muitos passam por testes vocacionais para suprir a angústia da decisão sobre seu futuro além, é claro, de buscarem suas profissões por afinidade. Parecia ser muito mais fácil quando as profissões tradicionais sempre foram Advogado, Médico e Professor. Lembro que a família era a principal influência dos jovens na hora de escolher a profissão, um papel definido pela sociedade. “As “profissões do futuro” estão nos deixando loucos, e na evolução desse cenário encontramos a Globalização, responsável por um turbilhão de oportunidades e surgimento de novas profissões.

Neste cenário de evolução temos que estar atentos às mudanças que indicam novas e inimagináveis oportunidades de carreira. Para tal, a visualização das tendências mundiais se faz necessária, vejamos algumas dessas mega tendências publicada pela World Future Society/2010.

  •  A dessalinização da água do Mar poderá se tornar uma das maiores indústrias do mundo.
  •  O Japão dominará a corrida por robôs de uso pessoal até 2015.
  •  Automóveis elétricos se tornarão viáveis em 2020.
  •  Biocombustível será o “ouro verde” até 2020.
  •  A Nanotecnologia estará presente em recursos produzidos artificialmente.
  •  A Tecnologia Fotovoltaica irá dobrar o rendimento da Energia Solar.
  •  Educação virtual se tornará uma tendência primária e representará 50% do ensino universitário.

Para atender a essas fantásticas mudanças no comportamento mundial será necessário profissionais de diversas especialidades. As oportunidades de carreira serão abrangentes e os especialistas destas áreas serão altamente valorizados. Sendo assim, conheçam algumas dessas novas profissões que estão em alta:

  • Gerente de Inovação.
  • Programador de Games.
  • Analista de Redes Sociais.
  • Engenheiro de Operações.
  • Gerente de TI.
  • Especialista de Sustentabilidade.
  • Engenheiros de Nanotecnologias.

Fique conectado, o NOVO mundo é agora!

Denis Xavier 2011

Reuniões Improdutivas - HSM

As cansativas reuniões com pouco resultado é um mal necessário?

O tema do artigo é algo que ninguém está isento, independente das carreiras escolhidas e níveis hierárquicos: são as cansativas reuniões improdutivas. Considerarei, nesta análise, apenas reuniões presenciais. São duas notícias, uma boa e outra ruim. A ruim é que esta doença corporativa nos seguirá até o final de nossas vidas e o lado positivo é que ela tem cura, desde que toda empresa se empenhe em mudar este sintoma.

As estatísticas mostram que o nível gerencial passa 50% de seu tempo em reuniões. Já a diretoria gasta ¾ de um dia de trabalho enclausurada em reunião. É muito tempo perdido. Quando afirmo que este “mal” nos seguirá até o final das nossas vidas, é por que acredito que há uma relação direta entre as reuniões improdutivas e o ser humano, isto mesmo, trata-se de uma característica comportamental organizacional. Duvida? Veja alguns motivos:

- Olha como eu trabalho - Os gerentes usam as reuniões para mostrar que, efetivamente, estão trabalhando, tanto para subordinados quanto para níveis superiores.

- Poder / Carência - Alguns usam as reuniões pelas falsas sensações de aceitação (característica simples de comportamentos de grupos), além de poder, principalmente quando assume a função de mediador ou quem tem a palavra.

- Todos fazem mesmo - As reuniões são feitas simplesmente porque todo mundo faz. O motivo não interessa, se virou gerente é quase um pré-requisito.

- Quem está na reta? - Reuniões servem para buscar, constantemente, culpados em todos os níveis e criar alianças.

- Deixa para a próxima - A procrastinação também é um bom motivo, convoca-se uma reunião para marcar a outra e postergar a decisão, criando-se um ciclo sem fim.

Pesquisando mais sobre o tema descobri que, devido à insatisfação geral, empresas como Pão de Açúcar e Colgate estão contratando ou treinando mediadores de reunião. Estes profissionais têm conhecimento específico para liderar discussões, possuem técnicas de gestão do tempo e também são responsáveis por evitar que as pessoas cheguem à reunião sem saber a pauta, por manter o foco do debate e por garantir que todos saiam do encontro com atividades definidas. Vamos, então, aos possíveis remédios:

Remédios tarja vermelha
1 – Defina claramente o tema - A literatura sobre a metodologia das reuniões recomenda que a agenda esteja previamente estabelecida e que todos os participantes tenham conhecimento dela.

2 – Marque horário para começar e terminar - O término é mais importante que o início. Comece na hora mesmo que todos não estejam na reunião, pois isto forçará que os atrasados se apressem nas próximas.

3 – Mantenha o número mínimo de pessoas - Reuniões grandes são mais improdutivas que menores. Se o processo de decisão envolver muitas pessoas, faça outros encontros com a mesma agenda.

4 – Foque sempre - Se alguém estiver saindo do tema, não o corte. Agradeça a participação e explique gentilmente que não é o momento. Reunião deveria ser similar ao Twitter para que todos falassem suas ideias em 140 caracteres.

5 – Desligue os celulares - Só atenda o telefone se for Deus ou o Presidente (não seria um sinônimo?)

Remédios tarja preta (uso controlado):
1 - Fique de pé - Ficar em pé gera um desconforto que serve como bom motivo para agilizar as decisões;

2 – Fuja da sala de reunião - Autores norte-americanos e novos gestores da geração Y sugerem reuniões no corredor ou em local aberto (varanda ou saguão) para que os participantes fiquem expostos e não caiam na tentação de “empurrar as soluções com a barriga”. Alguns mais radicais cortam até água e café.

Parece simples, mas não é, requer disciplina e controle, principalmente de egos. Se você, assim como eu, se sente incomodado com estas discussões intermináveis, divulgue este tema na sua empresa. Caso não dê certo, tente acertar em cheio o bolso da sua empresa.
Indique um site interessante, chamado Meet or Die: nele você poderá incluir quantas horas durou sua última reunião, qual o setor que trabalha, o tamanho da sua empresa e os cargos dos participantes para, a partir dos dados, descobrir quanto dinheiro foi desperdiçado nesta reunião pela sua empresa. Talvez esta seja a única cura deste eterno sintoma.

Depois me diga se deu certo.

Augusto Uchôa (Graduado em Comunicação Social pela ESPM, mestre em Administração de Empresas pelo Ibmec-RJ com especialização em Marketing, doutorando pela Coppe/UFRJ, consultor de empresas e fundador do Boteco do Conhecimento. Atualmente ministra aulas pelo IBMR-Laureatte e palestras sobre os temas Marketing, Negociação, Serviços e Relacionamento)
Portal HSM
30/05/2011