quinta-feira, 19 de maio de 2011

O MerYto



Quando criança, nas competições escolares ou festivas, muitos de nós estávamos acostumados com a frase "HONRA AO MÉRITO” inscrita nas medalhas de ouro destinadas aos campeões.  Com o tempo, fomos desenvolvendo a percepção que a vida não era apenas de medalhas ou vencer os colegas, nas empresas somos profissionais e passamos a competir em um ambiente complexo e cheio de armadilhas.  E assim, notamos que nem sempre o reconhecimento é uma conseqüência inevitável da dedicação, do esforço individual, da persistência ou mesmo do talento, ou seja, do mérito.
Neste cenário a Geração Y chega ao mercado, com ambições, ideias e habilidades muitas vezes distintas da geração anterior.  Desta forma os profissionais competitivos,  talentosos e que fazem a diferença na geração de resultados devem ajustar a suas expectativas de Mérito e Desenvolvimento às condições reais do mundo Corporativo. Gerenciando sua carreia e seus anseios de acordo com as oportunidades, e utilizando das ferramentas de Gestão (Avaliação de Desempenho) como o momento de expor com clareza suas eventuais insatisfações, necessidades e objetivos, além de receber com empatia a Avaliação de sua liderança.
Do outro lado da mesa estão as empresas que neste cenário atuam para Atrair e Reter Talentos. Com diversas ferramentas que vão de Bônus à Benefícos Médicos fazendo com que o reconhecimento ao mérito individual tenha efeitos  duradouros.

Se você ainda não recebeu seu MerYto fique atento! Pois os competidores neste mercado também estão na busca desta “MEDALHA”.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Correndo Contra o Tempo


Tic tac o tempo vai passando e a gente aqui sentado num banquinho conversando...Tic tac o tempo vai passando e a gente aqui sentado num banquinho conversando...” (Rapper Brasileiro: Sabotage, nome artístico de Mauro Mateus dos Santos).
Na composição acima o cantor Sabotagem narra dias diferente de um cotidiano que muda a todo instante. O acelerado mundo contemporâneo tem deixado duras marcas em nossas vidas. Estamos trafegando num mundo de altas velocidades, emergidos na era das informações em tempo real, do nano-segundo e da velocidade exagerada. Estamos Conectados!
Exagero ou não, alguns profissionais demonstram cansaço por serem submetidos a carga de trabalho exagerada, ritmos frenético em busca de RESULTADOS, metas, novos projetos, novos mercados, concorrência, além de suas demandas pessoais como: Filhos, Escola, Esposa (o), Contas para pagar, Salão de Beleza, Animais de Estimação e etc.. Não temos tempo nem mesmo para nós, para vermos como a vida é maravilhosa quando, por exemplo, degustamos calmamente as nossas refeições, sem pressa, quando até mesmo exercemos qualquer atividade devagar.
Assim, para você não chegar ao final de seu dia ou da vida sem lembrar quais suas grandes conquistas e quem foram os personagens de sua historia segue algumas dicas:

·         Faça o que tem pra fazer e não ligue para os outros. Valorize cada ato seu.
·         Não se sinta pressionado, negocie suas demandas de trabalho, todas são importantes.
·         Desenvolva sua paciência para dirigir as demandas, pois tudo faz parte de um processo com Começo, Meio e Fim. Tenha sempre bom humor!
·         Não esteja constantemente a ver o seu e-mail. Desligue os alertas e leia os e-mails todos durante horas certas do dia.
·         Faça uma lista de tarefas do dia, antes de começar a trabalhar. Idealmente essa lista deveria ser feita no final do dia anterior, com a indicação da importância
·         Deixe espaços vagos na agenda, para pequenos imprevistos e principalmente para poder parar e analisar o que já fez.

Ao Final não se esqueça do mais importante: Aprenda a dizer NÃO. Cuide para que você não se aliste em todas as batalhas. Tenha foco e viva a vida.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Foi promovido? E agora?



Vivendo um momento de mercado aquecido, as empresas preparam seus planos de retenção para manter seus melhores TALENTOS. É neste momento que muitas promoções são realizadas, e cada uma delas envolve muita adrenalina e ansiedade, e se tornam marcantes. “No entanto, por implicar em mais responsabilidade e cobrança, se não acontecer no momento adequado, pode causar danos à carreira dos profissionais. Em alguns casos os profissionais assumem novas responsabilidades sem passar por um programa de desenvolvimento individual e cerca de 57% admitem aprender suas novas atividades pelo método “Tentativa e Erro”, segundo a pesquisa da Development Dimensions International (DDI) divulgada recentemente.
Portanto para não correr este risco, vejamos algumas ações importantes para transformar sua promoção em uma oportunidade de crescimento:

Ø  Salário não é tudo: Antes de comemorar, é necessário avaliar se a proposta de promoção está dentro do seu plano de carreira. Tenha certeza de sua decisão.
Ø  Invista em seu desenvolvimento: É preciso um plano de formação e disposição para aprender as novas atividades.
Ø  Tenha um conselheiro: faça amizade com alguém de confiança que tenha experiência no mesmo cargo que você. Compartilhe suas dúvidas e aprenda com a experiência dele, “É melhor acer

tar em conjunto, ao invés de errar sozinho”.
Ø  Conheça sua equipe de trabalho: tenha bons companheiros de trabalho e aumente sua rede de networking. Se eles eram seus antigos colegas de trabalho, tenha uma conversa franca e defina bem suas novas responsabilidades.

by Denis Xavier

Geração Y: Paradoxal

Nos últimos meses a crescente rotatividade de pessoal, principalmente na faixa de jovens entre 20 e 30 anos, tornou-se uma das grandes preocupações para os RH nas empresas.

O paradoxo da rotatividade no emprego

Tem sido comum encontrar gestores perplexos com os novos comportamentos e expectativas profissionais que os jovens apresentam. O que mais impressiona é a semelhança nos depoimentos que classificam estes novos profissionais. Em diversos segmentos empresariais tenho encontrado classificações que consideram inadequadas as atitudes dos jovens no ambiente corporativo.

Ansiedade por crescimento rápido, superficialidade, falta de comprometimento e de foco, desprezo pela hierarquia e infidelidade corporativa são as características mais comuns. Surgiram até mitos de que os jovens não querem trabalhar em funções técnicas e rotineiras, querem crescer e se tornar gerentes e diretores em menos de 2 anos e somente aceitam trabalhar em ambientes divertidos e descolados.

Todos estes fatores já seriam suficientes para justificar a desconfiança que os gestores tem dos jovens em suas equipes, mas a realidade tem mostrado que é necessário ter um olhar menos passional e mais isento sobre estes fatos. Se focarmos somente na questão da rotatividade no emprego, iremos observar uma contradição comportamental.

Em minhas palestras para universitários e trainees, há um momento em que observo um grande incomodo nos jovens, sempre aliado a uma postura critica, principalmente quando apresento casos de profissionais que trocaram de emprego diversas vezes. Normalmente este tipo de comportamento é avaliado como negativo pelos jovens profissionais.

Uma recente pesquisa com jovens prestes a entrar no mercado de trabalho – (Empresa dos Sonhos dos Jovens 2010 – Cia de Talentos), apontou também este fato – mais de 88% dos quase 40 mil jovens entrevistados disseram que o tempo adequado para permanecer numa empresa seria acima de 5 anos.

Será então um paradoxo provocado pela Geração Y? Estariam estes jovens absolutamente perdidos em suas aspirações? A resposta é não para ambas as questões.

O que acontece é que as empresas não estão sendo rápidas em atualizar suas diretrizes e processos corporativos, além disto, os gestores se afastaram de um dos pilares fundamentais do exercício da liderança, que é o desenvolvimento de pessoas e formação de lideres e sucessores. Avaliam que a única forma de dar “novos desafios” é através de promoções a cargos superiores - que ainda estão ocupados por eles próprios - ou ainda através de aumentos salariais.

Um avaliação mais profunda permite concluir que as expectativas mais valorizadas pelos jovens são a possibilidade de receber “mentoria” genuína de seu líder imediato, aliada a uma autonomia com flexibilidade em projetos que ajudem o jovem a se desenvolver.

No lugar disto, vemos surgir processos que ampliam o controle e monitoramento de atividades. O melhor exemplo são bloqueios sistemáticos às redes sociais. O principal instrumento da Geração Y ainda desperta muitos receios e medos impedindo o acesso aos benefícios que possibilitam nesta nova ordem corporativa.

É crescente o número de gestores que seleciona equipes com a expectativa de “renovar” e promover inovações, contudo ainda exercem sua gestão exigindo o cumprimento dos processos sedimentados e se incomodam profundamente com a quantidade de questionamentos e a crescente expectativa por “feedbacks.

No lugar dos gestores promoverem desafios que permitiriam o amadurecimento de suas jovens equipes, ampliam os bloqueios e controles. Os resultados que alcançam com isso é a desmotivação dos jovens com a carreira corporativa e a redução na capacidade de promover inovações, este é o verdadeiro paradoxo!

Certamente teremos que aprender a gerenciar índices maiores na rotatividade de pessoal, pois é a nova realidade no mercado hiper-competitivo que estamos experimentando nestes novos tempos. Se há uma real vontade de gerenciar esta realidade com melhores resultados, o caminho passa pela reavaliação no papel dos gestores, promovendo com mais intensidade as competências que permitam o desenvolvimento de pessoas e principalmente a formação de novos líderes.

By Sidnei Oliveira
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